Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos e Controles Corporativos

O gerenciamento de riscos é um elemento essencial integrado à estratégia da Companhia e é conduzido em conformidade com as melhores práticas internacionais, utilizando como referência as estruturas da Norma ISO 31000 - Gestão de Riscos e do COSO - Enterprise Risk Management (ERM). Esse processo estruturado e contínuo permite a identificação, análise, avaliação, tratamento e comunicação dos riscos inerentes às atividades da Companhia, bem como ao mercado em que atua.

Em 2024, a CTG Brasil reestruturou seu processo, metodologia e modelo de governança da gestão de riscos corporativos, fortalecendo a abordagem do tema e ampliando as discussões em todos os níveis organizacionais, especialmente entre as lideranças. Como parte desse aprimoramento, foram atualizados as categorias e o dicionário de riscos, alinhando-os às estratégias da Companhia. O momento atual contempla 27 riscos corporativos organizados em seis categorias: estratégicos, financeiros, operacionais, legais e regulatórios, ESG e tecnológicos.

Risco hidrológico:

Possibilidade de perdas decorrentes de falhas na execução de estratégias ou incapacidade de responder a mudanças no ambiente de negócios. Engloba riscos relacionados a posicionamento de mercado, competitividade, fusões e aquisições, inovação e alinhamento aos objetivos de longo prazo da Companhia.

Risco Financeiro:

Exposição a perdas resultantes de oscilações em variáveis econômicas e financeiras, como taxas de juros, câmbio, inflação e liquidez, bem como riscos de crédito e inadimplência. Inclui também a gestão de capital e a capacidade de captação e alocação eficiente de recursos.

Risco Operacional:

Abrange a possibilidade de perdas decorrentes de falhas, deficiências ou inadequações em processos internos, pessoas, sistemas ou infraestrutura, bem como eventos externos que impactem as operações. Inclui, entre outros aspectos, interrupções na produção, erros humanos, desvios na execução de projetos, falhas logísticas e de fornecimento.

Risco Legal e Regulatório:

Exposição a sanções, penalidades, perdas financeiras ou danos reputacionais devido ao descumprimento de leis, regulamentos, normas setoriais ou contratuais. Inclui mudanças no ambiente regulatório do setor que possam impactar diretamente as atividades da Companhia.

Risco ESG (Ambiental, Social e de Governança):

Possibilidade de impactos negativos resultantes de questões ambientais, sociais ou de governança corporativa. Incluem, mas não se limitam a temas como ética e transparência, corrupção e suborno, insatisfações de comunidades locais onde a Companhia atua, incidentes ambientais e efeitos adversos relacionados às mudanças climáticas.

Risco Tecnológico:

Exposição a perdas decorrentes de falhas, indisponibilidade ou obsolescência de sistemas e tecnologias críticas para a operação, bem como a ameaças cibernéticas.

Com o objetivo de alcançar todos os níveis e públicos envolvidos com a gestão de riscos, é utilizado o formato de governança baseado no Modelo das Três Linhas. Esse padrão está adequado às melhores práticas do Instituto dos Auditores Internos, que define os papéis e responsabilidades no processo de gestão de riscos.

Para certificar sua robustez, a CTG Brasil obteve a declaração de conformidade da Norma ISO 31000 (Gestão de Riscos), emitida pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Essa declaração ratifica o alinhamento da Companhia as melhores práticas de gestão de riscos.